sábado, 30 de novembro de 2013

O Conto da Ilha Desconhecida

Envio este Conto de José Saramago,  em especial ao blog amigosdavela como celebração pelas 100.000 visitas já obtidas, mas dedico-o também a todos os amigos que sabem fazer dum veleiro, uma fábrica de sonhos.
É a  história de um homem que bate à porta das petições do rei para lhe pedir um barco.
Quem diria.....neste conto,  José Saramago também nos ensina a ser marinheiros.

Alberto Neves, Anthinea


O conto da ilha desconhecida
 
Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitas mais portas, mas aquela era a das petições. Como o rei passava todo o tempo sentado à porta dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lhe faziam a ele), de cada vez que ouvia alguém a chamar à porta das petições fingia-se desentendido, e só quando o ressoar contínuo da aldraba de bronze se tornava, mais do que notório, escandaloso, tirando o sossego à vizinhança (as pessoas começavam a murmurar, Que rei temos nós, que não atende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para ir saber o que queria o impetrante, que não havia maneira de se calar. Então, o primeiro-secretário chamava o segundo-secretário, este chamava o terceiro, que mandava o primeiro-ajudante, que por sua vez mandava o segundo, e assim por aí fora até chegar à mulher da limpeza, a qual, não tendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petições e perguntava pela frincha, Que é que tu queres. O suplicante dizia ao que vinha, isto é, pedia o que tinha a pedir, depois instalava-se a um canto da porta, à espera de que o requerimento fizesse, de um em um, o caminho ao contrário, até chegar ao rei. Ocupado como sempre estava com os obséquios, o rei demorava a resposta, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer fundamentado por escrito ao primeiro-secretário, o qual, escusado se ria dizer, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher da limpeza, que despachava sim ou não conforme estivesse de maré. 
...
 
Para ler o conto completo: aqui

terça-feira, 26 de novembro de 2013

100.000 acessos!


100.000 bem vindos (Céad mile fáilte, a hundred thousand welcomes) é uma expressão medieval irlandesa que se utilizava para saudar todos os que chegavam.
100.000 bem vindos é também o que que gostaria de dizer a todos os leitores deste blog que agora ultrapassa os 100.000 acessos, atingindo uma meta singular, talvez única no espaço da lusofonia tendo como tema a vela. É um blog que já há muito ultrapassou as fronteiras, tendo leitores pelo Brasil, Estados Unidos, Canadá, França, Rússia, Espanha, Angola, e muitos outros países, representando já 20% dos acessos de forma consistente.
Um enorme agradecimento pelos diversos leitores e amigos que enviam mensagens e comentários de incentivo, muitos deles com presença na blogosfera, com sites e blogues também linkados nos Amigos da Vela.
Mas é no núcleo dos amigos da vela mais próximos, dos amigos que partilham as mesmas águas, pontões e mesas... que se recolhe a grande energia e incentivo para tão grande odisseia... mais de 1000 mensagens, 5 anos, os últimos 2 em velocidade de cruzeiro. A mesma paixão pela vela e pelo mar, as histórias, os momentos, as dicas, os contributos, as mensagens, as fotos partilhadas. E a força da inspiração do Moby Dick e agora do Bogavante, da sua equipa.
É o nosso blog também, é o blog dos amigos da vela.
Tem sido um privilégio fazer este caminho.
É bom velejar, é bom partilhar.

100.000 bem vindos e...bons ventos!



E para comemorar, não há melhor que revisitar a lindíssima música de Flávia Wenceslau "Segredos do Mar" que dá alma ao inspirador vídeo da autoria de PsicoVeleiro Alexandre a bordo do seu veleiro O' Day  de 23 pés. Este amigo é de certeza amigo da vela.
Bons ventos também!

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Jantar de Natal dos amigos da Vela, 04 de Dezembro

Foi em Dezembro de 2008 que amigos da vela de Leixões e Douro iniciaram a tradição de confraternização anual com um Jantar de Natal e desde essa data o grupo cresceu, fizeram-se muitas amizades, partilharam-se conhecimentos, histórias da vela e do mar.
É uma comunidade de interesse totalmente informal que se movimenta em especial pelas águas de Leixões e do Douro, e que de forma periódica se junta para velejar e conviver à volta de uma boa mesa, do cais e a bordo dos veleiros dos amigos.
Este ano o jantar será no dia 04 de Dezembro (início entre as 20h00 e as 20h30), no Restaurante Mauritânia em Leça da Palmeira (www.restaurantemauritania.com), comemorando-se mais um ano que passou e os 5 anos de existência, e por que não, os 100.000 acessos do blog Amigos da Vela, número que se espera que venha a ser ultrapassado esta semana.
E ao contrário dos percursos à vela em que basta aparecer para participar, no jantar é preciso fazer inscrição...
 
 
Ponto de situação em 2013.12.03 - 23:30h
 
Confirmados: 20 pessoas, 16 veleiros
- MobyDick / Bogavante: 1
- Athena: 2
- Horus: 1
- Koi: 1
- Le Petit Prince: 1
- Hurry Can: 1
- Kikas: 1
- Orca: 2
- Pepajo: 1
- Anthinea: 2
- Ricardo - 1
- Nuberu:1
- J. Teixeira:1
- Salpico:1
- Mookie:1
- Swallow: 1
- Rá:1
 
Os que informaram que não podem participar:
- Voga
- Scherzin
- Pnine
- Pagim
- Enalus
- Mini
 

domingo, 24 de novembro de 2013

Percurso à vela deste sábado, mais fotos!

Encanta e entranha-se...
É assim a vela e o mar...
Agora as fotos do amigo Paulo Lima do Hurry Can, que a bordo do Bogavante registou para a posteridade alguns momentos do percurso dos Amigos à vela no passado sábado.
Das iniciativas deste grupo de amigos, só falta o jantar de Natal (dia 04 de Dezembro) que também será seguramente para festejar os 100.000 acessos deste blog que se espera que venham a ser ultrapassados dentro de dias...
Bons ventos!


Percurso à vela deste sábado

Um dia excelente!
Vento de leste durinho, com muitas rajadas na ordem dos 20 nós, mar chão, bom almoço no Brisamar, convívio 5 estrelas a bordo do Bogavante (o sucessor do Moby Dick, a estreia nos percursos à vela), depois no KOI. Conversa da boa e tardia.
É bom ter amigos.
A largada na hora do costume 11:00, 12 veleiros, Le Petit Prince, Enalus, Bogavante, Koi, Mookie, Voga, Athena, Pagim e Kikas do Douro, Sportspirit, Swallow, Mini, mais 2 veleiros Horus e Hurry Can representados a bordo..
Um percurso até à bóia da Madalena e regresso, cerca de 1h e 20 minutos para os mais rápidos.
Mais um percurso à vela.
Viva o mar, viva o vento, viva a amizade!
Agora o jantar de Natal (dia 04 de Dezembro) e muitas promessas de grande realizações para 2014!


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Open16 FIPOFIX



Atravessar o Atlântico num especial 16 pés!
Objectivo do navegador oceânico Norbert Sedlack dos 60 pés, que meteu mãos à obra e construiu o próprio veleiro utilizando Fipofix, (FIPOFIX®-Positioning technology), material e tecnologia inovadora.
Partiu e por força de problemas eléctricos rumou em Gijon.
A acompanhar!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Este passado sábado em Leixões


Já a tarde ia avançada quando Bogavante fez a sua escapadinha inaugural pelas águas de Leixões.
Koi, Athena, Le Petit Prince e Mookie já tinham saído e o vento apresentava-se fraco e mar chão.
Mas tão depressa se saiu, como o vento se começou a levantar e a vaga também. 1 rizo, genoa, genoa... No First 300 o pano nunca mais acaba, e acima dos 15 nós reza a história que o melhor é meter um rizo... Em pouco mais de 30 minutos, o vento deve ter passado dos menos 10 até aos mais de 20 nós. Koi registou 22 nós no canal de entrada de Leixões e o Mini que vinha da Póvoa, 29 nós...
Um pôr de sol fantástico e já na marina, já noite, sem vento nenhum e lua cheia, umas boas cervejas a bordo do Bogavante com os amigos.
Uma boa estreia!
Bons ventos Bogavante!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Percurso à Vela, próximo sábado, dia 23!

Os amigos da vela de Leixões e Douro vão fazer mais um percurso à vela!
É já este sábado e desta vez terão uma estreia, o Bogavante, o sucessor do Moby Dick!
Como de costume, e dentro do espírito deste grupo informal e sempre configurável, para participar basta aparecer...Veleiros de todos os tamanhos mas com tripulações XXL na vontade de velejar em conjunto e confraternizar.
O programa de saída é o do costume:
- Um percurso à vela em águas locais de 2 a 3 horas, confraternização no almoço, no cais e a bordo.
- 10:00 encontro na marina para se contarem espingardas... e definir o percurso.
- 11:00 saída da bacia de Leixões
Chegada entre as 13:00 e as 14:00h.
A previsão a esta distância é favorável. Vamos acompanhar a evolução
Bons ventos para os amigos da vela!

Nota: o jantar anual dos amigos da vela de Leixões e Douro vai ser no próximo dia 04 de Dezembro em Leça da Palmeira.

sábado, 16 de novembro de 2013

Pogo 30




Uma bomba!
Rápido, oceânico, multiprograma, race, aventura, cruzeiro, tripulação reduzida, para todos os gostos.
3,70 metros de largura, um poço enorme, desimpedido, casco planador, quilha móvel, potência...
Pogo Structures, mais um design Finot...

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Onde está o Babilé?

 
 Uma aventura de 3 anos à volta do mundo!
Bons ventos para Natali Santos e João Liberato, a bordo do seu Babilé, um Van de Stadt de 34 pés, casco de aço, construído em 1992, agora praticamente reconstruído para o efeito pelos próprios velejadores.
Neste blog haveremos de seguir esta aventura!
 
Mais informações:
 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dia grande!

 
Grande em tudo!
Na duração da viagem, 14 horas, na distância, 72 milhas náuticas, nas condições meteorológicas, mareação em metade da distância contra vento e vaga e debaixo de chuva, na camaradagem da tripulação, mas grande em especial pela chegada do Bogavante ao seu porto de destino, Leixões!
O dia começou cedo em Leça às 5:00 da manhã, ponto de encontro dos amigos Hugo Reprezas, António Bento, Paulo Lima e Francisco Alba, que foram para Vigo para a trazer o First 300 Spirit. A previsão do tempo era de vento fraco que rondaria às primeiras horas do dia para o oeste com rondagem para noroeste ao início da tarde, ondulação na ordem dos 3 metros a cair...
E às 7.15h da manhã estava o Bogavante a sair da marina do Clube Náutico de Vigo, preparado para a grande odisseia. Largadas as amarras e navegadas as primeiras águas até ao primeiro way-point  logo na saída da marina onde as ilhas Cies já se avistavam a cerca de 7,5 milhas. O dia estava com nuvens, algumas pingas, boa visibilidade, tudo indiciava que profecia meteorológica se iria confirmar... Motor nas 2.500 rotações, 6 nós rumo a oeste pela ria fora.
E logo aqui se começou a comer o bolo feito pela querida esposa deste relator, e a seguir a tortilha à espanhola da sua querida mãe Augusta feita para uma tripulação que na sua mais que avalizada opinião e autoridade de quem tem 85 anos, afirmava... com um tempo destes? vocês não tem juízo...
A jornada era longa e era preciso tratar do corpo...
 

Decorridas 1 ou 2 milhas, um vento de sudoeste se fez sentir, justificando a navegação à vela. Mas tão depressa se colocaram as velas ao vento, como o tempo se fez mais escuro e o vento subiu, e a rebentação se avistava em traços brancos lá fora...
Mais uns minutos e rapidamente se verificou que à vela eramos obrigados a tomar um rumo muito fora da rota planeada. Entre chuvisco, vento fresco e crescente, não havia alternativa senão arrear as velas e continuar a motor, felizmente um 18cv Volvo Penta de 3 cilindros, bem dimensionado para o mar e vento que se iria encontrar pela frente.
 
 
Em frente ao acesso para a baía de Bayona, já se avistava o Cabo Silleiro e já se sentia bem a ondulação de noroeste a que se somava a vaga tocada pelo vento de sudoeste, transformando a superfície numa coisa meio tola que abanava o Vogavante por todos os lados e o fazia saltar e cair com estrondo na descida da vaga. Quando o S. Pedro parava para descansar aparecia Neptuno a mandar a enxurrada a partir da proa... Ninguêm se podia queixar da falta de água. Já do vento...ou melhor do quadrante é que a tripulação não estava muito satisfeita: não havia remédio senão progredir a motor. Rondado o Cabo Silleiro e a cerca de 2 milhas da costa, o rumo era para sul (180º).
De Angola, António Soares fazia o acompanhamento telefónico possível da odisseia afirmando que no windguru o vento ia rondar para oeste e depois para norte. Pois, pois, qual oeste?
Até Viana foi sul, vaga, chuva, muita chuva, visibilidade mais que reduzida por vezes, uns curtos intervalos que serviam para uma bucha e esticar as pernas um pouco, vento que por vezes subia a 15 nós (de acordo com registo meteorológica da zona), fresco. A mínima claridade para oeste fazia renascer a esperança da rondagem do vento. António Bento, com a sua experiência desfazia logo a esperança "não me parece...". Que estranha gente esta... Ai se as nossas mãezinhas nos vissem...
Condições algo exigentes para o corpo, mas seguras e mais que mareáveis para o first 300 que se portou lindamente, dando provas que o seu motor é muito bem dimensionado e do seu design que possibilita uma navegação com bom andamento e leme preciso. Inspira e respira confiança...
 
 
Até Viana foram 7 horas de navegação a 4,8 nós de média. Eram 15:15 h quando se decidiu entrar no porto de Viana para pairar por uns minutos no recato da sua bacia, dando folga ao corpo, vazar o depósito suplementar de 20 litros no depósito da embarcação (terá gasto menos de 2/3 do depósito, cerca de 18 litros nestas 7 horas de navegação a 2500 rotações, o que dá cerca de 2,5 litros/hora, média a confirmar), atacar os panados e rissóis, beber, colocar roupa mais seca, preparar a navegação noturna que se esperava até Leixões. Soube bem este break (só faltou o café).
 
 
Uns minutos a pairar no plano reconfortaram o corpo e a alma. A esperança de vento favorável já se tinha ido quando o noroeste subiu, fresco e bom. Navegação à vela finalmente! Pano em cima, saída do porto às 15:30 e uma bolina para fora para apanhar a rota para Leixões.
Viva o vento!
 
 
Navegação sossegada com um rizo à popa e genoa toda cheia,  7 a 8 nós de velocidade permitiam a cada minuto melhorar a média global da viagem. Com Esposende pelo través, a noite caiu e o mar tornou-se mais sossegado, alisado pelo noroeste, só se fazendo sentir a ondulação que ajudava o Bogavante a progredir. Uma noite bonita com algum luar e boa visibilidade. Perto da Póvoa o vento começou a cair, justificando-se ligar o motor e continuar a progressão acima dos 6 nós.
Na aproximação a Leixões, a admiração pela inexistência de qualquer sinal luminoso na monoboia ou na boia de sinalização do adutor (deve estar nos avisos aos navegantes...).
Finalmente chegada a Leixões às 22:15, dando razão ao Paulo Lima que logo de manhã lançava o prognóstico de chegada por volta das 22:00 mesmo sem saber do vento que iria apanhar pela proa.
Uma viagem longa de 14 horas para fazer 72 milhas, dura para o corpo mas rica para a alma.
Aos amigos António Bento, Hugo Reprezas e Paulo Lima, um agradecimento pela companhia e partilha da sua experiência.
Um dia grande, um dia para não esquecer.
Finalmente o sucessor do Moby Dick está em casa!
 
 

sábado, 9 de novembro de 2013

Bogavante a caminho do Porto!

 
Caros amigos:
Se estiverem a ler esta mensagem durante a manhã ou tarde de sábado, o Bogavante (futuro Moby Dick) dos amigos António Soares e Francisco Alba, deve vir a caminho de Leixões (salvo motivo de força maior), aproveitando a aberta meteorológica deste Outono que não tem dado tréguas.
É um percurso de 70 milhas aproximadamente entre Vigo a Leixões, que se espera poder fazer em menos de 12 horas.
A hora prevista de saída do Clube Náutico de Vigo é às 7:00h da manhã, pelo que a chegada a Leixões se prevê que aconteça antes das 19:00h. Se os ventos estiverem de feição como se espera, talvez seja possível ver as velas do First 300 Spirit no horizonte de Leixões a partir das 17:00h...
Era bom, pois chegariam de dia e com sorte, ainda encontrariam amigos no mar ou na marina.
A bordo, Hugo Reprezas, António Bento, Paulo Lima e Francisco Alba.
Que os bons ventos acompanhem Bogavante no caminho para a sua nova casa!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Igor Stropnik, Adventure is my life.


Project Scandinavia 2012-Sailing from Nordkapp to Stockholm by Igor Stropnik from igor Stropnik on Vimeo.

Igor Stropnik navegando a solo desde Nordkapp na Noruega até Estocolmo na Suécia num catamaran insuflável de 3,9 m.
2500 km em 45 dias...
É o sonho que comanda a vida...
Já tínhamos relatado a sua odisseia de 1500 km em 36 dias no Adriático num Laser 2 (The Sailing Film, Igor Strpnoik 1500 mn num Laser 2).
Igor, obrigado pela partilha!
Mais aventuras, mais vídeos e bons ventos!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

First Trainer, uma nova estrela?


Fonte: Beneteau

A Bénéteau USA vai produzir para a ASA, American Sailing Association, um barco para as suas escolas de vela, que desde 1983 já formaram mais de 400.000 velejadores.
Desenvolvido pela Beneteau e pelo gabinete Finot, em resposta ao caderno de encargos da ASA, com requisitos exigentes em termos de ergonomia, layout e segurança, o First Trainer é, sem surpresa, muito semelhante ao First 210. Reconhece-se o mesmo casco, patilhão rebatível e lemes e até a cor azul tão característica do modelo europeu, uma fórmula de sucesso com mais de 20 anos.
Para dar mais espaço a tripulações mais numerosas utiliza um deck e poço mais “dayboat” e um “rig” apropriado ao ensino. Em utilização de lazer dará certamente um excelente dayboat, para aqueles que dispensam a cabina.
Será que a Beneteau o vai comercializar na Europa?
Se acontecer vai ser um sucesso certamente.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mini-Transat, largada e etapa anulada.


Départ de la Mini Transat - 29 octobre 2013, 09H19 por minitransat

Depois da largada, a anulação da etapa e instruções para rumarem ao porto seguro mais próximo! Este ano o Mar da Biscaia está de mal humores...
Contrariamente às previsões, as condições meteorológicas deterioraram-se de tal modo (ventos acima dos 30 nós, ondas acima dos 3,5m) que não restou alternativa à organização senão anular a etapa e dar instruções aos concorrentes que rumassem a bom porto, os da frente para Sada na Galiza e os mais atrasados para Gijon nas Astúrias.
Mais um novo agrupamento, mais uma nova largada (para Lanzarote).