"Meti-me" à estrada e desci à Race Village para ver o "circo".
Estive lá ontem para ver as regatas de treino e hoje para ver a Regata Pro-Am.
A vista do campo de regata era excelente a partir de terra, o tempo estava bom com nuvens de vez em quando, a temperatura era agradável, a animação "suportável" pois não era aquele "banho de gente" (no fim de semana não sei como será...). Tudo nas calmas, lugares para todos, mas aconchegado.
Das "máquinas de fazer o vento", até é difícil falar. Um tipo não se cansa de olhar para aquilo, o seu design, o seu colorido, a sua complexidade, e imaginar como será andar a 20 nós e pico...deve ser cá uma sensação parecida como andar numa prancha de windsurf, mas gigante...
Uma capacidade de manobra fantástica (até dentro da marina para acostar ao finger), uma capacidade de aceleração, a velocidade que se viu nas "brincadeiras" dentro do estuário frente a Algés. O apoio de terra fantástico, o inspeccionar de imensos pormenores a bordo, no casco, no mastro, após cada treino. Ali não se brinca...e depois tudo parece fácil...
Em terra a "Race Village" merece uma visita, apesar de não surpreender. Só Camper, Puma e Groupama é que tinham pavilhão próprio com escassa informação e venda de vestuário e "recuerdos" (a preço de euros alemães...). Talvez se esperaria mais...
Pavilhão da Volvo em força, um cinema 3D com vídeo promocional da Volvo Ocean Race, uns simuladores, o "Race Sponsor Club", a imensa zona inacessível dos pavilhões técnicos, os comes e bebes, um palco de espectáculos onde na quinta à noite foi possível ver um concerto fantástico do
Jorge Palma & Friends - Tim, Tiago Bettencourt e Cristina Branco.
As horas passam depressa a olhar para aquele ritual...os preparativos, a saída, o subir as velas, as regatas, o regresso, a acostagem, os barcos de apoio, as equipas, os aficionados em terra e no mar a olhar para tudo, gente de todos os lados, música, um colorido de gente.
Quem não gosta de um circo assim?