sábado, 28 de fevereiro de 2015

2.4mR, vela e competição para todos!


2.4 mR é uma embarcação desenhada por Peter Norlin, famoso arquitecto naval da Suécia, de certo modo inspirada no Mini 12`s, uma classe de barcos desenvolvida após a America´s Cup de 1980. Este Mini 12´s é uma miniatura dos famosos 12 Meter, embarcações entre os 20 e os 23 metros de comprimento (12 Meter Class), que começaram a ser construídas desde 1907  tendo sido as embarcações da America Cup entre 1958 e 1987...
Pedrigree não lhes falta, portanto...
Adaptado também para as necessidades das pessoas com incapacidades físicas, tornou-se uma embarcação onde todos (com e sem  incapacidades) podem competir de forma igual. Em 1997, a ISAF escolheu o 2.4mR como barco paralímpico para uma pessoa, tendo participado pela 1ª vez nos Jogos Paralímpicos de 2000 em Sydney, até aos dias de hoje.
Além de pedigree, uma história de sucesso!
Design único de embarcação em que o único tripulante vai sentado abaixo da linha de água com os comandos à sua frente e nos pés, tornando o seu peso irrelevante no desempenho da embarcação, anulando a vantagem ou desvantagem que daí poderia advir.
Com um comprimento de 4,16 metros, e uma área vélica imensa de 7,5 m2 para 260 kg (28 m2 por tonelada contra 17 m2 de um First 300 Spirit !),  é fácil de perceber por que razão o tripulante está sentado abaixo da linha de água e a embarcação tem que ter metade do seu peso concentrado no seu patilhão.
A seguir apresentamos algumas fotos dos atletas Fernando Pinto, Luísa Graça e Manuel Soares, gentilmente cedidas por  Sónia Agra Amorim, quando navegavam na bacia de Leixões.
Caros amigos, bons ventos também!

Mais informações sobre classe 2.4mR e a vela adaptada: SportVela


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Surfing and flying!



Os mini's dão para estas coisas...
Até parece o nosso amigo Zé Carlos no seu MINI (nº 677), cujas fotos neste blog publicamos recentemente, inseridas no post sob o último percurso à vela dos Amigos da Vela.
A Marina Porto Atlântico em Leixões, com os seus 3 minis, deve ter a maior concentração nacional deste tipo de veleiros oceânicos. Pequenos, mas valentes!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

2015 RORC Caribbean 600



Tivessem cá os amigos da vela, umas ilhas e umas águas como aquelas..., não só os percursos se faziam ao fim de semana, como durariam a semana toda...
RORC Caribbean 600 é uma prova de 600 milhas à volta de 11 ilhas das Caraíbas, na qual participam embarcações de vários tamanhos, feitios e orçamentos...
Vale a pena ver o vídeo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Percurso à vela dos Amigos da Vela, duro, durinho...

 


 
Percurso à vela dos Amigos da Vela em Leixões.
Condições musculadas com KOI, BOGAVANTE, VITORIA (uma estreia do Douro, bem vindo!), MINI, debaixo de ventos sempre acima dos 20 nós com rajadas acima dos 25 (uma de 32 registadas no MINI), vaga total na ordem dos 2,5 metros, com representantes a bordo do PAJIM, HORUS, MOOKIE e ORION.
Com início às 11:00 H na saída da bacia de Leixões, foi um percurso de 2 horas para norte até à monoboia e regresso, com pouco espaço para fotografias... tal a atenção que se tinha que dar ao governo da embarcação.
Um rizo na grande em todas as embarcações, genoa doseada, atenção redobrada às afinações, condições molhadas e físicas, um treino desportivo, um bom treino!
Regresso por volta das 13:00 H - 13:00 H, almoço de confraternização no Clube Naval de Leça, com o nosso amigo António Bento a comando do bar/restaurante.
No fim, conversa da boa a bordo do Bogavante, no abrigo do seu salão, enquanto cá fora a sinfonia dos mastros e adriças se fazia sentir!
Dia grande, viva o mar, viva a vela, viva a vida!
Os mortos os vivos e os que vão para o mar...

sábado, 21 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Moby Dick, nova vida, bons ventos!



Caros Amigos,
Foram 15 anos de leal e total cumplicidade com o extraordinário pequeno, no entanto enorme, veleiro,  Moby Dick de seu nome.
Desenhado pela dupla J.M. Finot e Pascal Conq (groupe Finot), construído pela Bénéteau, foi apresentado ao mercado em 1992 no salão de Paris. O First 210 marcou de imediato uma diferença abismal para a concorrência. A seu lado todos os outros pareciam uma bota da tropa..., marchavam..., mas não era a mesma coisa ...
Logo com as primeiras fotos e avaliações da imprensa especializada, ficou claro que teríamos que o ter. Foi uma questão de tempo. Em 1999 conjugaram-se os astros e concretizamos o projecto.
Não nos enganamos.
Ainda hoje, passados 20 anos e algumas designações comerciais, 210, 211, 21.7 e 20, continua a ser a referência no seu segmento, combinando como nenhum outro um misto de sensações e performance da vela ligeira, com a habitabilidade, segurança e sentido prático de um pequeno cruzeiro.
Na altura era conhecido um em Viana, outro na Figueira da Foz e talvez dois ou três em Lisboa. Como o mercado era curto, fomos a França buscá-lo. A viagem por estrada até Leixões foi sempre a rolar. Uma directa desde Hendaye, com uma volta ao circuito de Vila Real às duas da madrugada à procura de combustível (para o carro), já que o vento era fraco.
Os três meses de espera pela legalização foram uma dureza. Vê-lo estacionado na marina e não poder navegar foi difícil, mas depois foi uma delícia todos os momentos bordo.

 
Em 2001 participamos no troféu das regatas Atlânticas da Amizade, organizadas pelo Clube Naval de Leça, com a conquista do primeiro lugar que valeu uma bela taça. Há quem diga que nasceu aqui a maldição do Moby Dick: A taça ficou no clube e logo a seguir este ardeu. Nunca mais aceitamos nenhum troféu... O melhor das duas edições do trofeu do CNL foi de facto o convívio com a malta da vela, e as amizades que se criaram com quem partilha da mesma paixão pelo mar e natureza.
O azulzinho dum figa, como dizia um dos nossos amigos, que no Trident se "picava" por ultrapassar o Moby Dick nas nossa aventuras.

Ficará registado nas nossas melhores recordações, uma descida da Póvoa para Leixões, com vento acima dos 15 nós, com o spi em cima e a vela grande toda aberta. Andamento de loucos, nunca baixamos dos 9 nós e com picos de 12 nós nas surfadelas da boa vaga que se fazia sentir, magnífica cavalgada nas ondas, sempre com uma estabilidade assegurada pelos dois lemes.
Foram também bastantes horas passadas debaixo do casco a lixar e a aplicar o antifouling. Nestas ocasiões a sua superfície fazia lembrar um petroleiro. O bricolage faz parte do gozo de ter um veleiro!


À bolina, com nortada rija, mantem sempre um leme no controlo. Mesmo adornando quase a 45º, conforme as imagens documentam, a segurança é manifesta. Para a velocidade será melhor rizar o pano, mas o gozo está lá todo, mesmo quando a proa levanta as ondas frias no inverno e molha a tripulação de surpresa.


Foram inúmeros os momentos felizes de convívio com os amigos da vela, nos percursos à vela, nos passeios à Póvoa, ao Douro, à boia da Madalena, ou só dentro da bacia de Leixões. Ao longo destes últimos anos, estes momentos foram sendo documentados no blog e tiradas centenas de fotografias, senão milhares, para mais tarde recordar. Os First 210 e sucessores tem destas coisas, fazem amigos...
 


Pois bem amigos, já perceberam que somos fãs incondicionais do JM Finot e dos First.
Chegado outro Finot e First (300 Spirit) de nome Bogavante há cerca de 1 ano, o First 210 esteve praticamente parado e à venda até este fim de semana, tendo sido ontem concretizada a passagem para um novo proprietário.
Um First 210 renascido, um novo proprietário tão feliz como nós fomos, um novo "amigo da vela", são os nossos desejos.
 
Moby Dick, obrigado e bons ventos para a nova vida!

António Soares
Francisco Alba

Nota: com vários milhares de fotos tiradas ao longo dos anos, é sempre difícil identificar o autor de cada foto. Tiago Sousa (curso de fotografia), Fernando Abel, Paulo Lima, Timo, Francisco Alba e .....De modo a não haver falhas, um agradecimentos aos amigos da vela de todos os tempos!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sail2Surf


Sail2Surf from Fredrik Marmsater Photography on Vimeo.

2 em 1!
Velejar e  "kayacar" pelos fantásticos locais do Alasca!
A vantagem dos catamarans é o imenso espaço que proporcionam e que pode ser aproveitado para transportar outros brinquedos...
O que se leva desta vida é a vida que se leva...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Open 40



Nenhum monocasco os bate quanto a velocidade e comodidade...
Neste vídeo um desempenho notável do Nautitech Open 40 sob ventos de 25, 30, 35 nós. Num monocasco do mesmo comprimento e sob as mesmas condições...tudo bem agarrado (e bem molhado...).
Impressiona a estabilidade e as condições de habitabilidade no seu salão neste "pequeno" catamaran de cruzeiro, mas seguramente grande no seu preço e custo de marina.
Não se pode ter tudo...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Percurso à vela, próximo Sábado!

Em Janeiro foi assim, no próximo Sábado como será?
É mais um percurso à vela dos amigos da vela de Leixões e Douro.
Para participar, basta aparecer!
Velejar em conjunto, confraternizar com os amigos, festejar a vela e o mar!

Programa:
10:00 H na marina Marina Porto Atlântico
11:00 H largada na saída da bacia do Porto de Leixões
Percurso: a combinar, em função das condições meteorológicas!

Enquanto esperamos pelo fim de semana, podemos sonhar um pouco: "Shearwater", do Porto a Gibraltar!


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Sailing Diversion


Sailing Diversion from Jolyrogr on Vimeo.

Condições relax, tudo à nossa volta, as velas animadas pelo vento, a proa a cortar a água, sem stress...

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Vestígios de outros tempos

 
Foto tirada no passado Domingo na margem do Rio Douro junto à Alfândega do Porto.
A maré baixa coloca o passado à vista, um passado cheio de embarcações à vela e depois a vapor, que ao Douro aportavam para trazer e levar produtos de e para outras paragens, até ser substituído pela construção do Porto de Leixões no final do Séc XIX.
Vestígios de embarcações e de estruturas de acesso a terra de tempos mais recentes, ainda são fáceis de encontrar.
 
 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Figaro 2 na tempestade



Faz um ano que a tripulação do Generali (Figaro 2 Beneteau) se meteu a treinar debaixo de ventos de mais de 50 nós entre as ilhas de Glénan e Groix junto à costa da Bretanha.
Se fosse no meio do Atlântico, as vagas teriam o dobro ou o triplo da altura e então... era um sarilho dos grandes!
Mesmo assim... mais que radical!
Que os "Figaro 2" são umas fantásticas embarcações, capazes de marear nestas condições, lá isso são!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Saint Barth Fun Cup 2015


St Barth Fun Cup 2015 - Day 3 from Theo Reynal on Vimeo.

A malta aqui a tremer de frio... e eles no quentinho a divertir-se à grande...
Windsurf, para muitos o melhor desporto da vela... num local de encantar!
Para quem quiser fugir do frio...aqui vai o sítio para obter mais informações!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Volvo Ocean Race, a caminho de Auckland!



Volvo Ocean Race

Condições muito difíceis no mar da China neste 2 primeiros dias de prova!
Vento forte, navegação à bolina, vagas pela proa de 4 a 5 metros, a malta enjoada...

“I would give the top of my finger – chopped off without anaesthesia – to get the boat in smooth waters, if only for a moment.” Stefan Coppers, Team Brunel, 9th February 2015
Fonte: aqui

radical...

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Vento fraco de leste, por vezes de lado nenhum

Este Sábado em Leixões, quase todo o dia no mar...
Velejar, fundear, velejar...
Um dia fantástico de sol, vento fraco de leste, por vezes de lado nenhum... gorou as expectativas de uma navegação para norte, muito para além da praia de Leça... Depois de uma mareação para norte, não restou ao Koi (com representante do Athena a bordo) e ao Bogavante rumar a oeste bem fora para tentar ir buscar vento que se visse.
Por vezes leste, outras vezes nordeste, por vezes de lado nenhum... às vezes a navegar, outras vezes a pairar...; olhar para o plano de água, ver as suas tonalidades, adivinhar por onde vai entrar e de que modo vai entrar o vento, olhar para as chaminés em terra, as vagas serenas a abanar aquilo tudo, agora a andar a 3 a 4 nós, afinar velas... depois 2, depois 0... recomeçar... uma fé imensa no vento que há-de vir... 2 horas nisto, paciência e pachorra seguramente incompreensíveis para muita boa gente em terra...
Aproximando-se a hora de almoço, Bogavante rumou para as águas serenas entre o molhe sul e a praia de Matosinhos, onde fundeou. Largar ferro, verificar se ficou bem agarrado, tirar dois azimutes a terra para marcar o ponto e se poder controlar posteriormente se a embarcação tinha alguma deriva.
Tudo ok, era agora tempo para umas sandocas e umas cervejas a bordo, tempo de relax também, sem preocupações de navegação ou de marear velas, e de vez em quando um olho para os azumites...
Finalizada a merenda, o vento adivinhou e rondou para noroeste, subindo ligeiramente. Levantar ferro que já se fazia tarde!
7 a 9 nós de vento já era uma bênção dos céus, pelo que uma bolina pelo mar fora e atrás do sol se impôs. Quase 3/4 de hora depois o vento começou a abrandar pelo que foi preciso virar de bordo e regressar a terra. O frio que se sentiu todo o dia, ganhava força à medida que o sol baixava.
Entrar na marina, amarrar, arrumar, conversar com os amigos.
Dia grande.

As 2 fotos anteriores de José Zulmiro, restantes de Francisco Alba

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Barcelona World Race, notícias

Agora, ao longo do paralelo 40, no sul do Índico a caminho da Austrália.
É a volta ao mundo à vela, com 2 tripulantes a bordo, sem escalas.
Uma regata a 4 línguas, castelhano, catalão, francês e inglês, com 7 equipas em prova (Hugo Boss desistiu) que negoceiam calmarias e tempestades sem colocar um pé em terra, com o objectivo de percorrer no menor tempo possível as 23.000 milhas do percurso.
Simples, não há que enganar: largar de Barcelona, sair do Mediterrânio, "descer" pelo Atlântico, ver passar a bombordo o Cabo da Boa Esperança (África), Cabo Leeuwin (Austrália) e Cabo Horn (América do Sul), contornar portanto a Antártida sem cortar caminho (limitada a sua descida a sul) e logo após o Cabo Horn, "subir" até Barcelona. Os povos do hemisfério Sul devem dizer ao contrário (subir o Atlântico a caminho do Sul, descer o Atlântico a caminho do Norte...)
Partiram no último dia de 2014 e está previsto a seu regresso para finais de Março (3 meses de maresia a domar as "máquinas" IMOCA 60)
Obra...


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

BBDouro, 3 anos!

BBDouro, we do sailing, 3 anos, notável!
Projecto singular no panorama da vela, pelo menos a Norte, um vento novo que trouxe novas abordagens e mais gente a esta fantástica actividade de lazer e de desporto que é a vela.
É o sonho que comanda a vida  e quando se fazem as coisas com paixão, criatividade e competência, os ventos só podem correr de feição...
Caros amigos, parabéns, felicidades, bons mares e bons ventos!
We do sailing!



http://www.bbdouro.com/pt/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Infinity - Nômades do Mar


Infinity | Nômades do Mar from Skein Productions on Vimeo.

Fantásticas aventuras pelos mares austrais desde a Nova Zelândia, Antártida e Patagónia, a bordo do veleiro "Infinity", que por aquelas bandas já anda há mais de 10 anos...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Tempestade no mar, gaivotas em terra


Chuveiradas valentes, rajadas violentas, mar alterado lá fora, a cada aberta por onde os raios de sol mal conseguiam passar, aparecia logo um negrume a norte... empurrado pelo vento gelado.
Foi a tarde deste Sábado em Leixões, com as embarcações bem amarradas na marina.
Depois de revisão e ajustes às amarras, o abrigo no salão do Bogavante com dois dedos de conversa sobre as coisas do mar, gastronomia e não só, entre os amigos que iam chegando, foi o programa que se seguiu.
De vez em quando e no pico da chuveirada violenta e da rajadas, a sinfonia do vento, o bater das adriças, a sacudidela da embarcação, quase que nos fazia pensar que estávamos em mar alto...