amigos da vela: junho 2015

Dos nossos amigos do outro lado do Atlântico, um canal temático sobre a vela e as histórias do mar que nos delicia.
Este vídeo apresenta o nó mais famoso da marinharia, o lais de guia!
Dá para tudo (quase), fácil de fazer e desfazer, e dá para impressionar quem só nós de sapatos sabe fazer...

Se eu fosse escolher somente um nó para ser o único que eu usaria para velejar seria o Lais de Guia. Este nó conhecido em inglês como Bow Line Knot, serve para criar um laço que não enforca no final de um cabo. É usado para amarrar as adriças e as escotas nas velas e pode ser usado para praticamente qualquer situação em que você precise prender um cabo a uma parte fixa do barco.
Em 1954 foi desenterrado um barco de 4500 anos do faraó Queóps com vários cabos preservados, adivinhe que tipo de nó foi encontrado...

É isso mesmo... o espírito do Infante.

Perdoem os seguidores deste blog, mas como em tudo na vida, a realidade também depende dos olhos de quem a vê...

Juntar os bravos e menos bravos, os que gostam do mar e da vela e não só os que gostam da competição, embarcações de todos os tamanhos e ambições (uma homenagem aqui à mais pequena embarcação de cruzeiro presente, o PEPAJO, um Edel 5 de 18 pés), mobilizar uma comunidade para uma regata em que pode ser tão importante só estar e festejar como competir, "energizada" por um nortada como deve ser, digam lá se isto não tem o "dedo" do Infante?

Saber agregar vontades e saberes diversos para uma epopeia superior...este espírito estava lá, Viva a vela, viva o mar!

Um festa da vela com mais de 30 embarcações, uma dezena das quais com presença habitual ou pontual nos percursos dos amigos da vela que neste blog muitas vezes registamos. Grandes e pequenas, novas e menos novas, de regata ou cruzeiro, tudo cabia lá!

Largada ao largo da Praia de Matosinhos pelas 11:00H, rumo à boia da Madalena a sul do Douro, depois bolina para a entrada da barra com já vento na ordem dos 15 nós. Entrada na barra, subida triunfal e calma pelo Douro acima, empurrados pela brisa, com tempo para brincar, comer uma sandoca, abrir e partilhar umas cervejas cuidadosamente armazenadas no dia anterior (quem vai ao mar avia-se em terra...)

E no fim desta subida desde a Foz, a chegada à Ribeira, uma paisagem urbana sem igual no mundo. É de facto um privilégio ver tão fantástico cenário e então com tantas embarcações e velas...

Finda a 1ª etapa, a 2ª etapa teve início ao largo da Afurada por volta das 15h00. Ventos já na ordem dos 17, 18 nós e uma vez ou outra acima, obrigou já a uma navegação robusta, mas que nem à embarcação mais pequena criou complicações (esta malta do norte é rija...).

Chegada a Leixões, confraternização no Sport, seguindo-se a comunicação de resultados e a entrega dos prémios.

Parabéns à ANR e ao Sport pela iniciativa!

Venha a 6ª Regata do Infante!