quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Marina de Tróia

 
Já há muitos anos que não passava por aquela bandas e tinha uma esperança que iria encontrar um sítio excepcional para desportos náuticos, com os devidos apoios em terra, para uma possível estadia futura.
Que imensa desilusão! Uma marina sem acessos à água, sem rampa, sem zona para colocação de embarcações na água, recolha, lanchas, veleiros transportáveis, vela ligeira, kayaks, o que fosse.
Um turista náutico chega de carro, segue as placas indicativas da marina e desemboca num curto arruamento de esplanada / passeio pedonal... no qual tem que fazer inversão de marcha cheio de cuidados para não atropelar os transeuntes! Como é... possível? Incrédulo e depois de estacionar a viatura (com muita dificuldade), fui a pé verificar...Não havia dúvidas...
Nas zonas próximas, o melhor é perder as esperanças. Longos passadiços de acesso à linha de água, e restrições imensas para estacionar viaturas, tiram as ideias a quem transporta uma prancha de windsurf ou canoa, muito menos um veleiro de vela ligeira.
Amigos de Setúbal ligados à vela, disseram-me posteriormente que existe um local com rampa na península de Tróia virada para a ria próximo do aldeamento. Mas é preciso conhecer...
Definitivamente aquela terra não é para marinheiros... e é bem o exemplo dum tipo de desenvolvimento que não tomou em consideração a promoção das actividades náuticas num sítio de excepção.

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