Para os velejadores residentes na marina Porto Atlântico os destinos possíveis para uma viagem diurna de ida e volta , inclundo um indispensável almoço convívio, sâo a Póvoa ou a Afurada.
A ideia inicial pensada para este sábado, dia 7, era rumar à Póvoa, aproveitando o vento leste que se tem feito sentir. E, tal como previsto, "Antineia", "Le Petit Prince" , "Salpico III " e "Koi " (com "Hórus" representado a bordo) largaram cerca das 10 horas rumo à Póvoa.
Ainda não se tinha percorrida a primeira milha das doze previstas e logo se percebeu que o vento, fraco, a rondar os 5 nós , embora de leste, não permitiria cumprir o programa, tendo levado os comandantes, após conferência via rádio, a optar pelo percurso alternativo.
Viragem de 180º e eis que por volta das 12 horas os quatro veleiros atracavam de braço dado , dois a dois, no cais piscatório da Afurada. Seguiu-se um agradável almoço numa das tascas da pitoresca localidade, tendo-se retomado o passeio, cerca das 14,30 horas, com uma sempre apreciada subida (a motor) do rio Douro, ate à ribeira. Após alguma deambulações na zona, era chegada a hora de descer o rio, voltar a içar velas e bolinar até Leixões, onde se chegou já com o sol posto .
Um belo dia, bem aproveitado por estes amigos da vela. A repetir, sempre que possível...
Nota do editor do blog:
O percurso entre a foz do Douro e a zona histórica do Porto e Gaia é um dos percursos fluviais mais bonitos. Pena é que não existam locais de acostagem que permitam a acostagem ocasional e por períodos de tempo curtos, em especial junto das zonas históricas do Porto e Gaia.
Afurada é hipótese (junto do porto pesqueiro combinado com os pescadores aí sediados), e a marina DouroMarina mais a poente (com pagamento), mas ambos os locais são afastados do centro histórico da cidade.
E não era preciso muito... um pequeno pontão, ou uma zona no seu cais histórico reservada para o efeito (como parece que continua previsto), já dava para muita coisa. Com veleiros amarrados nas suas margens para uma paragem ocasional, a cidade que do mar também se fez grande, seguramente ficaria mais colorida e a restauração local agradecida...
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