segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O que é preciso é esperar que a chuva passe...

 
Esperar que a chuva passe e... sair para o mar!
Foi o que fizeram alguns amigos da vela este Sábado que entre o passa palavra no cais se juntaram, primeiro à mesa, e depois numa saída para o mar, apanhando aquele tempo que um velejador sempre sonha na nossa costa: vento leste e mar chão.
Bogavante, Koi, Txantxico e Orca largaram amarras pelas 14h30, e para sul navegaram até ao fim do mundo, passando a linha que o define e que passa pela boia da Praia da Madalena a umas 4 milhas de Leixões...  Ventos na ordem dos 15 nós, por vezes com rajadas que chegavam aos 19, "puxaram" as embarcações a bom ritmo. Tendo-se passado esta linha imaginária, com espanto os marinheiros continuaram a ver costa e mar..., pelo que se atreveram em missão exploratória mais 1 milha para sul... Afinal o mar não acabava num precipício... mas como da sorte nunca se deve abusar, o regresso era bom conselheiro e a agulha passou para o Norte.
Pelas 16h00 se passou Leixões por través e para norte se continuou por mais 3 milhas.
Foi com o Sol a despedir-se e a noite a apresentar-se que se virou de bordo e se iniciou o regresso. Ambiente digno de ser vivido, mar e vento repousado e certo, as cores do céu, o horizonte, a cor do mar, o cantar do vento e do cortar da água, aquela serenidade que nos para no tempo, cena de filme...
Na entrada de Leixões mais um veleiro amigo, o Mookie, veio deixar a sua silhueta no horizonte.
Mais um dia da vela entre amigos, a vida é para se viver quando os ventos estão de feição!
 
Subir pano...
(foto acima de autoria de Luís Paiva Machado, todas as restantes de Francisco Alba)
 

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