domingo, 22 de abril de 2018
Percurso à vela, 21 de Abril
A previsão meteorológica pouco prometia, mas quem não arrisca não petisca...
Vento praticamente nulo na bacia de Leixões à saída e uns pingos de chuva faziam temer o pior, mas já cá fora ao largo da praia de Matosinhos, apareceu um bom leste na ordem dos 12 nós com algumas rajadas bem acima que empurrou os simpáticos veleiros e corajosas tripulações para sul até ao fim do mundo, limite dos mares conhecidos e devidamente assinalados pelas famosas bóias da Madalena...
Aqui o vento praticamente caiu, como se o Divino quisesse dizer que a sua função estava cumprida e que mais para sul cada um iria por sua conta e risco... Dobrada a bóia de fora e proa a norte, tempo de teimosia a fazer uma esteira envergonhada à espera que o vento se revelasse com mais força, mas num instante se constatou que em vez de se andar para norte estava-se a recuar para sul a 1 nó... Chamado o vento de porão para ajudar, o norte fez-se até à depois da entrada do Douro onde o vento apareceu e se conseguiu fazer o resto do caminho até Leixões em modo ecológico. Na entrada uma refrega violenta de alguns minutos com rajadas na ordem dos 20 a 25 nós se não acima, deu o ar da sua graça, fechando com chave de ouro a manhã de vela.
E como de costume o programa continuou com os restantes pontos da ordem de trabalhos, já com mais presenças de amigos doutros veleiros, ou seja encontro gastronómico à volta da mesa e conversa no cais e a bordo. Grande dia, viva a vela, o mar e os amigos da vela!
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