Após um ano de pousio o Moby Dick voltou à actividade juntando-se à frota dos amigos da vela de Leixões e Douro para mais uma "regata".
Acabadinho de fazer a vistoria e com o fundo limpo, levou somente uma limpeza de mangueira e estava prontinho para as aventuras.
O programa de hoje era a solo e com o objectivo de ficar bem entre os irmãos mais novos da família First 21. Atendendo ao vento fraco anunciado foi aparelhado com a genoa ligeira e a assistência do piloto automático AH800.
Os amigos da vela estão a ficar muito indisciplinados nas largadas. Nem partiram atrás do Moby Dick como está consagrado nos estatutos... Mesmo assim, na "descida" para a madalena, o vento foi melhor do que a encomenda e o Moby Dick depressa entrou no ritmo. Foi recuperando o atraso da largada, numa bolina folgada, com velocidades (na água) entre o 5 e 7 nós. Como também já é habito, o Douro brindou-nos com um vento mais afoito e deu direito a algumas "cangochas".
Na chegada à boia da Madalena o vento caiu e foi a corrente que nos aproximou da frota e baralhou a ordem. Como ia em solitário e a corrente estava a arrastar o Moby Dick contra a boia, abri um tupperware de vento que levo sempre no porão, para reposicionar e evitar rondar a boia em marcha à ré.
O regresso a Leixões foi sempre com vento mais fraco, que se foi compondo, exigindo muita atenção na afinação das velas.
Graças ao fundo limpo e peso pluma, o Moby Dick foi ganhando posições na sua caminhada para Norte.
Mais um magnifico passeio proporcionado pelo Moby Dick a trazer à memória todos os anos de valorosos serviços e, quiçá, fazer-me arrepender de o colocar à venda...mas ele merece navegar.
António Soares
Nota do editor: um sucesso este percurso à vela, 14 veleiros a animar as águas de Leixões. Próximo post com reportagem alargada!
Nota do editor: um sucesso este percurso à vela, 14 veleiros a animar as águas de Leixões. Próximo post com reportagem alargada!
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