No passado mês de Dezembro, a família Coombes teve que abandonar o seu veleiro de 53 pés por ter ficado sem leme. O sonho de um vida que se desfez em poucas horas, tempo entre a avaria e o abandono do veleiro.
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Há dias, quando a tempestade chegou, fui à marina verificar os nossos "meninos" pela meia noite. Estavam cerca de 28~32kts e chovia. Havia alguma luz da marina (a iluminação é actualmente impecável). Mesmo assim, andar no pontão, subir a bordo e mesmo apenas "estar" a bordo e fazer qualquer coisa era difícil, perigoso e assustador. Eu tento (mas não consigo concerteza), imaginar-me no meio do Atlântico, com 35kts, vagas de 4~5m, num barco sem leme, na completa escuridão, apanhando as vagas de través sem poder controlar o barco, com duas crianças a bordo...
ResponderEliminarDeve ter sido uma experiência para a Vida! E as tentativas de salvamento com um navio de 190m perigosamente perto, o mastro a querer tocar no casco do navio, nem imagino...
E finalmente, exausto por dois dias de esforço físico e mental, ter de abandonar uma grande parte da sua vida e tornar-se um "sem abrigo" num local desconhecido e distante, contando apenas com "amigos" de ocasião, (às vezes os mais verdadeiros...)
Uma experiência que não desejo a ninguém...
Abraço,
Mário