quarta-feira, 27 de abril de 2011

Não há mar que meta medo...

Como dizia Platão, há três tipos de homens, os vivos, os mortos e os que vão para o mar!
Incrível saída para o mar deste navio da guarda costeira japonesa.

4 comentários:

  1. De facto há MARINHEIROS maiores que os obstáculos que enfrentam!!!!

    Alberto Fonseca

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  2. Assustador...temerário...suicida!Grande sorte em não terem ido contra o quebra mar!Não obstante ser um navio de guerra ,com estrutura para aguentar!

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  3. Olá a todos, amigos, companheiros de viagem, Cmdt’s, desconhecidos.
    Começo por expressar os meus parabéns e reconhecimento a esses marinheiros japoneses (e a todos) que apesar de condições meteorológicas adversas não deixam de sair para cumprir a missão, seja ela qual for.
    Sobre o vídeo, gostaria de dizer que não concordo nada como o título.
    Sem entrar em divergências conceptuais ou semânticas, quando li o título fiquei com esta vontade que aqui expresso, de escrever algumas linhas sobre o assunto.

    Parece-me razoável supor que só os loucos é que não sentem medo.
    Penso ser bom sentir medo. Todos sabemos que o medo é um sistema de alerta. Faz-nos pensar.
    Acredito que ficar imobilizado pelo medo é que será indesejável.
    A inacção ou paralisação que o medo nos pode eventualmente provocar é que deve ser ultrapassado
    Sei que em qualquer argumentação devemos evitar a pessoalização, mas não resisto.

    Eu já tive medo muitas vezes e em diversas situações da vida. E continuo a ter.
    Tive medo que alguma coisa corresse mal, ou mesmo muito mal, quando fiz rumo a Santander….imediatamente depois de ter comprado um JEANNEAU 30 pés, (nem um bordo antes da viagem, nem para tirar o pó ao pano). A 1ª vez que tirei as amarrações, foi para zarpar.
    Também tive medo quando mergulhava, (agora acabou, o tempo não dá para tudo), com escafandro autónomo, depois de fazer o curso da FPAS, e pensava que, por exemplo, o regulador podia avariar ou podia não ver uma rede perdida e ficar por lá para ração.
    Também tive medo quando montava a cavalo, mas mesmo assim montava, cheguei a fazer percursos de obstáculos em competição….e quem pode garantir que o que aconteceu a esse actor, Christopher Reeve, essa pessoa fantástica como ser humano (entre outras coisas era piloto de aviões), não vai voltar a acontecer a outra pessoa qualquer?
    Também tive medo quando saltava de pára-quedas, sobretudo num salto operacional a 400 metros (aqui se o principal não abrir, já não há tempo para abrir o ventral, o dito reserva.)
    Tenho medo dum AVC, mas nem por isso penso suicidar-me, só para o evitar.
    E em muitas outras situações continuei a sentir medo.
    Também é frequente termos medo do devir desconhecido, e é por isso que o conhecimento afasta o medo.

    No entanto, tento não deixar de fazer o que entendo que deve ser feito.
    E continuo a gostar de navegar á vela.
    Abraço e bons ventos.
    an

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  4. Sò uma missão muito importante e urgente pode justificar uma saída destas para o mar , pois põe em perigo a vida de uma guarnição que deve rondar os cem tripulantes.Não foi por desporto nem por aventura.Os meios humanos e materiais de qualquer nação não podem ser arriscados sem uma fortíssima razão (porventura de salvamento...)

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