Alguns amigos da vela de Leixões resolveram associar-se às festividades de inauguração da Douro Marina, pois não é todos os dias que se inaugura uma marina, em especial no Norte.
Uma manhã com sol mas fria, um mar azul de pequena vaga, vento ainda a dormir...
Moby Dick, Le Petit Prince, Thalassa, Mookie, Anthinea e Voga, representantes a bordo do Horus e Hurry Can, tiveram que fazer o percurso entre Leixões e o Douro a motor, mas com as velas em cima, que o dia era de festa!
Uma entrada no Douro mais que pacífica numa manhã lindíssima.
Sentia-se uma brisa muito fraca de leste que descia o rio. Eram 11h30, a maré enchia lentamente, a Afurada à nossa frente e ao seu lado a marina.
Conforme combinado, contactamos por VHF a marina a avisar que chegavamos. Semi-rígido de apoio na entrada a dar instruções, marinheiro no cais a ajudar...lugar marcado, nome da embarcação...um luxo! Obrigado pela recepção!
Uma entrada fácil de nascente para poente ao longo do cais principal que se situa longitudinalmente ao rio, os restantes cais perpendicularmente a este, a bombordo. O Moby Dick foi encaminhado para o cais A. Não se sentia nenhuma corrente nem vento (estavamos praticamente a a 1 hora para a preia-mar), a amarração foi fácil, o finger um pouco curto...
Ainda assistimos a parte da sessão de apresentação da DouroMarina, após a qual tivemos a oportunidade de entre um drink, café e bolinhos, conversar e conviver com outros amigos que por lá passaram e darmos conta aos responsáveis do departamento comercial da Douro Marina da nossa presença e transmitir os nossos votos de muitos sucessos.
Bons ventos!
Alguns amigos aprontaram-se para regressar a Leixões, outros não resistiram a umas sardinhas assadas (muito boas por sinal...) na Afurada, devidamente acompanhadas.
Era hora de regressar.
O vento soprava agora de Norte, Noroeste e fazia-se bem sentir na marina.
Preparamos os veleiros e toca a desamarrar. Em dias de vento do quadrante norte, este entrará longitudinalmente aos canais de acesso aos diversos cais (e portanto transversalmente às embarcações), obrigando a manobras com mais alguma precaução do que estamos habituados em Leixões com o mesmo vento (na realidade abrigado do Norte). A largura entre cais é aparentemente confortável para a manobra, mas só com mais embarcações acostadas e que se poderá melhor avaliar.
Moby Dick desatracou em último subindo a vela grande já fora da marina mas colocando 1 rizo; adivinhava-se a carneirada fora da barra...
Foi 1,5 hora de navegação à bolina até Leixões, 1,5 hora de puro prazer.
No VHF ouviam-se os veleiros que vinham de Aveiro para a Douro Marina.
Chegamos a Leixões pouco depois das 16H00.
Dia grande este, dos amigos da vela!
Bons ventos à Douro Marina, bons ventos a todos!
Embora esteja em Italia, segui com atencao esta tua descricao! Se estivesse no Porto, tentaria ter levado o PNINE a acompanhar-vos. Espero que a Marina venha a ter sucesso, apesar de toda a crise que aí vem....
ResponderEliminarBelas fotos, Francisco! Parabéns! Subscrevo tudo o que descreveu. A viagem para Leixões para nós foi memorável. Divertidíssima! Viemos a lavar verdugos quase todo o caminho. Até o GPS virou de bordo ;-). Tive pena da sardinhada. Culpa minha.
ResponderEliminarUm abraço.
Pedro Fernandes
(Le Petit Prince)