O nosso correspondente, agora a caminho do outro lado do mundo...
A frota saiu da China e desloca-se agora para a Nova Zelândia.
Cada um selecciona a sua rota preferida, tentando tirar partido da sua estatégia.
De facto, a vela é um desporto no qual os concorrentes não dispõem de condições iguais… isso é parte do encanto e da sabedoria. É esse saber que distingue os bons dos muito bons…
Entretanto, a tradição da Volvo Ocean Race mantém-se: mais um nascimento durante a regata! O brasileiro Joca Signorini, a bordo do Telefónica, tornou-se ontem pai de uma menina.
Parabéns e boa viagem!
DTL = Distance to Lead
DTLC = Distance to Lead Change
DTF = Distance to Finish
Apesar de estar numa posição mais atrasada, o Puma está a seguir a sua estratégia de procurar o vento um pouco mais forte e num ângulo mais favorável. Uma "brisa" de 15 nós, nas palavras de Brad Johnson. Todos os barcos estão a ter ventos relativamente fracos.
Mesmo assim, há pouco, todos os barcos conseguiam velocidades superiores à do vento… o Puma, com um vento de 9.3kts conseguia uma velocidade instantânea de 10kts.
Também o Groupama seguiu uma estratégia semelhante, se bem que menos "radical". A tripulação do Groupama tem tido um comportamento muito "desportivo" ao longo da regata; boas performances nas regatas "puras" In-port, conseguindo manter o barco com uma velocidade muito elevada em todas as condições. Neste momento, com um vento de apenas 9.8kts, conseguem uma velocidade de 11kts, tendo uma média na etapa de 12.8kts.
Veremos quem está mais certo.
A seguir…
Mário Tavares da Silva
Volvo Car Corporation
Sem comentários:
Enviar um comentário