sábado, 25 de janeiro de 2014

Percurso à vela depois da morrinha.

 
Manhã de morrinha (1) e escura assustou muitos amigos à vela, mas alguns, provavelmente descendentes dos famosos e irredutíveis gauleses, sem poção mágica e sem medo que o céu lhes caia em cima da cabeça, não deixaram de comparecer para velejar um pouco e conviver à mesa como manda a tradição.
Bogavante e Athena largaram amarras com noroeste acima dos 10 nós com rajadas abaixo dos 15, vaga na ordem dos 2 metros. Tomando em consideração a invernia deste ano que não tem dado tréguas, as condições meteorológicas deste sábado pareceram uma benesse dos deuses. Até o sol conseguiu espreitar por alguns minutos.
Mas não mar sossegado. A sua cor esverdeada e natureza algo revolta já pareciam anunciar o mau tempo para os próximos dias. É a sina deste Inverno.
A bordo do Bogavante, representantes do Pagim, Voga, Penine e da delegação dos Amigos da Vela no hemisfério sul... À mesa, uma representação mais alargada com representantes do Horus, Athena, Koi e do nosso amigo Ricardo da FeelDouro também (fazendo jus à tradição popular que quando é para comer aparecem muitos...)
Para a boa conversa de cais, amigos de outros veleiros também apareceram da parte da tarde.
O que é preciso é aparecer e conviver (e velejar...)
Venha o próximo percurso à vela!
 
(1) morrinha: palavra utilizada no Norte de Portugal e na Galiza para denominar a chuva muito fina, persistente, quase nevoeiro, originando uma atmosfera de reduzida visibilidade, carregada de humidade, morrinhenta...(melancólica...).
Cá no Norte também se chama morrinhento a um indívíduo que é lento, apagado, pouco dinâmico, que está em baixo.

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