terça-feira, 23 de abril de 2013

Atravessar o Pacífico, uma aventura em solitário...

 
Um aventura de se lhe tirar o chapéu!
Atravessar o Pacífico não utilizando qualquer instrumento ou recursos de precisão como o GPS, bússola, sonda, mapas, etc... num Beneteau First 25 de 1982... não é uma aventura, é uma "senhora" aventura  do navegador francês Raphael Legrand.
O objectivo desta aventura é provar que é possível fazer uma navegação de estima por este grande oceano, recorrendo exclusivamente às capacidades cognitivas do navegador. Olhando os astros, utilizando as mãos para fazer leituras, reconhecendo as espécies animais, interagindo com pescadores e outros navegadores...
Mas como o seguro morreu de velho, toda a instrumentação "moderna" exigida para tal navegação em situação normal, é levada a bordo e fechada num contentor, mas só em caso de emergência é que poderá ser utilizada. Mesmo assim, acho que são poucos os que diriam... "assim até eu!".
Raphael Legrand, bons ventos!

2 comentários:

  1. Já escrevi qualquer coisa acerca de um tipo que escavou um tronco, colocou-lhe uma vela e fez 10.000 milhas chegando ao destino pretendido, diz ele, utilizando a capacidade que todos os seres têm de ter uma percepção do norte magnetico e que é comum nas aves. Coisas excentricas, se é mesmo assim só tentando.

    ResponderEliminar
  2. É extraordinário o que se faz hoje com pequenos barcos e conhecimento. É mais um feito magnifico que deve entusiasmar todos os velejadores a horizontes mais arrojados.

    Já em 1996, Emmanuel e Maximilien fizeram a travessia do atlântico sem instrumentos nem de navegação , nem de socorro a bordo de um prototipo em madeira feito por eles o Micromegas 2.

    Veja a história
    http://www.creartisto.com/sansboussole/micromegas2.html

    ResponderEliminar